Um simples gesto de estender a pata salvou a vida de um cachorrinho que seria sacrificado para fins de consumo em um açougue localizado em Jilin, na China.
De acordo com o portal Daily Mail, o cãozinho encontrava-se acorrentado do lado de
fora do estabelecimento a espera da própria morte. Logo, ele avistou um jovem andando pela rua, e na tentativa de se aproximar, estendeu a patinha para ele, de modo que o deixou sensibilizado. O rapaz conseguiu convencer o proprietário do açougue a levar o animal consigo porém, a autorização só foi concedida após ele pagar um determinado valor em dinheiro. O cachorro pertence à raça Cão Esquimó Americano e há uma possibilidade de ele ter sido roubado e vendido como mercadoria. O resgate aconteceu em outubro do ano passado e
desde então o cãozinho vive com o jovem que o salvou.
No entanto, a história veio à tona
na semana passada, logo após o atual dono do cachorro compartilhar o vídeo nas
redes sociais com o intuito de insistir para que o governo chinês aprove leis de proteção aos
animais. O vídeo, que viralizou, mostra o cãozinho com o semblante triste e na dúvida se estenderia ou não sua pata dianteira. Mas logo após alguns segundos,
ele resolveu dar sua pata ao indivíduo de uma maneira confiante. O tutor do Cão Esquimó
Americano solicitou às autoridades que estabeleça uma nova legislação “o mais rápido
possível” com o objetivo de proibir as pessoas na China de abusar dos animais. O cachorro
resgatado foi nomeado Yuan Yuan.
Wendy Higgins, do grupo de bem-estar animal Humane Society
International (HSI), presumi que Yuan Yuan pode ter sido roubado de seu antigo
dono antes de ser levado para a província de Jilin.
“O cachorro no vídeo respondeu à bondade humana
oferecendo uma pata, um sinal claro de que ele era quase certamente um
ex-animal de estimação, provavelmente roubado para o comércio de carne”, disse
Wendy. Ela também afirmou que cães e gatos em toda a Ásia precisam de leis
rigorosas para protegê-los do comércio de carne. “Essa é a única maneira de impedir o sofrimento
deles”, observou ela. Entidades chinesas de bem-estar animal,
ativistas e meios de comunicação estatais têm solicitado aos líderes do país que, aprovem a primeira lei contra o abuso de animais. Duas cidades chinesas, Shenzhen e Zhuhai,
proibiram a população de consumir carne de cães e gatos após a pandemia do coronavírus. O Ministério da
Agricultura e Assuntos Rurais da China disse que poderia proibir o consumo da carne de
cachorro na mesa de jantar em todo o país, depois de denominar os cães como
animais de companhia em vez de animais de fazenda. No entanto, nenhuma norma oficial foi emitida ainda. Ativistas presumem que isto é apenas uma
questão de tempo.
Mesmo que a China tenha leis que visam proteger a vida selvagem, terrestre e aquática, no momento necessita de legislação para preservar o bem-estar
animal ou precaver o abuso animal, de modo especial os de estimação.
1 Comentários
Quando esse povo que come e rouba cachorros vai aprender a ser gente hein?
ResponderExcluirParabéns ao rapaz que comprou o cachorrinho
Ser ativista nesse lugar não deve ser mole naum