A expectativa gerada pela busca pelo resgate do adorável cãozinho Wilson está despertando intensa comoção nas plataformas digitais


O desaparecimento de Wilson, um cão policial de seis anos da raça pastor belga malinois, tem despertado uma grande comoção. Cerca de 70 policiais e duas cadelas no cio estão empenhados em encontrá-lo na selva amazônica, na Colômbia. Um artista desconhecido criou uma montagem que se tornou viral nas redes sociais, estabelecendo uma conexão com o filme "O Resgate do Soldado Ryan".

Há aproximadamente duas semanas, Wilson estava envolvido nas buscas por quatro crianças indígenas que sobreviveram a um acidente aéreo e ficaram perdidas por 40 dias. Durante a operação, Wilson acabou se soltando da coleira que o mantinha próximo ao seu guia e adentrou a mata em busca dos pequenos.

Felizmente, as crianças foram encontradas: Lesly (13 anos), Soleiny (9), Tien Noriel (5) e Cristín (1). No entanto, Wilson ainda está desaparecido. Neste momento, esse verdadeiro herói precisa do nosso apoio e ajuda!

A equipe já realizou extensivas buscas na região do departamento de Caquetá, porém não obtiveram êxito em encontrar o animal. De acordo com O Globo, o exército notificou oficialmente o desaparecimento de Wilson em 8 de junho, um dia antes das crianças serem localizadas.

Segundo informações divulgadas pelas Forças Militares da Colômbia, durante a busca pelas crianças, Wilson, nosso canino, afastou-se das tropas enquanto rastreava e procurava encontrá-las. A #OperaciónEsperanza (Operação Esperança) continua avançando em sua missão de localizar Wilson, que se encontra perdido. No campo de batalha, jamais se abandona um companheiro caído.

Em entrevista ao jornal El Espectador nesta quarta-feira, o general Helder Fernán Giraldo Bonilla, comandante das Forças Armadas colombianas, relatou que o cão foi avistado em duas ocasiões, mas, assustado, acabou fugindo quando chamado para se aproximar.

Bonilla expressou sua crença de que Wilson esteja vivo, porém, o motivo de seu comportamento ainda é desconhecido.

O especialista em treinamento de cães do Centro de Treinamento Canino, Edgar Yesid Fontecha, expressa a opinião de que Wilson não está confuso, mas sim experimentando medo.

Fontecha ilustra sua visão com uma analogia: "É como quando você caminha pela rua e de repente todos começam a te chamar e gritar. Eu sei que sou eu, mas por que todos estão me chamando? Então, um instinto de autopreservação natural entra em ação. O cachorro deve estar pensando a mesma coisa: não me aproximo porque não sei se é algo bom ou ruim, então é melhor ser cauteloso", explicou Fontecha.

Wilson é um membro da "Ninhada W", assim chamada porque todos os filhotes têm nomes que começam com a letra "W". Esse cãozinho incrível passou 14 meses recebendo treinamento na Escola de Engenheiros Militares, localizada na zona sudeste da capital colombiana. Mesmo sendo jovem, ele já demonstrava ser "forte, destemido e extremamente curioso", conforme relatado por Fontecha.

Devido à sua personalidade e habilidades, Wilson foi treinado em várias atividades militares, sendo o rastreamento de pessoas em missões humanitárias a principal delas. Foi enquanto estava desempenhando essa função que ele acabou se perdendo.

No mês de maio, uma equipe militar encontrou destroços de um pequeno avião junto aos corpos de três adultos, mas as crianças registradas como passageiras não foram encontradas. A partir desse momento, foi iniciada uma operação impressionante para encontrar os irmãos indígenas da etnia huitoto.

A equipe de busca contou com uma grande presença militar de mais de 100 indivíduos, todos acompanhados por cães especialmente treinados. Wilson, um desses cães, fez parte dessa equipe, junto com seu tutor militar, Cristian David Lara.

Dedicado à sua missão, Wilson foi o responsável por encontrar a mamadeira da bebê Cristín, que estava perdida na vegetação, a uma distância de quase quatro quilômetros do local do acidente. Logo em seguida, a equipe descobriu outros vestígios que indicavam que as crianças possivelmente estavam vivas.

No entanto, duas semanas atrás, de acordo com informações divulgadas pelo exército, Wilson teria se desorientado devido à complexidade do terreno, à umidade e às condições climáticas adversas.

Além de encontrar a mamadeira, acredita-se que Wilson tenha sido o primeiro a encontrar as crianças, pois suas pegadas foram encontradas próximas às marcas deixadas por elas. Outra evidência de que ele as encontrou primeiro é o relato de Lesly e Soleiny, que estavam no hospital e escreveram o nome Wilson e desenharam um cão entre as árvores, ao lado de um rio.

Astrid Cáceres, diretora do órgão estatal responsável pelos direitos das crianças, compartilhou: "[Lesley] nos contou sobre o cachorrinho que se perdeu deles, que não sabem onde ele foi parar, mas que os acompanhou por um momento."

Os soldados confiam que Wilson, assim como as crianças, terá a capacidade de evitar cobras, onças e outros predadores que habitam a região.

Desejo sinceramente que Wilson seja encontrado em breve e esteja bem!

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Fonte: Informações obtidas do portal de notícias Folha de Pernambuco.

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